9 de fevereiro de 2017

Porque Eles Entram no Presídio?




Meu nome é Maria do Carmo tenho 49 anos, viúva e mãe de dois filhos. Conheci o trabalho da UNP através do meu falecido esposo, um exemplo de obreiro e homem de Deus.

No inicio não aceitei bem que ele fosse voluntário neste projeto da igreja Universal, tinha muito medo que algo de ruim acontecesse com ele, achava uma loucura e quando se atrasava um pouco eu já entrava em desespero pensando no pior; foi vendo como era a minha reação que me explicou que tudo estava nas mãos de Deus, inclusive a vida dele; Isso me fez enxergar como era importante levar a verdade que é o Senhor Jesus para aquelas pessoas que estavam perdidas. Cada dia que passava eu me surpreendia. Passamos a fazer núcleos de oração na casa de uma senhora que conhecemos na porta do CDP de Mogi das Cruzes, me lembro de como ela estava angustiada pedindo uma oração na casa. Aprendi a amar esse trabalho através do meu falecido esposo, que em seus últimos dias de vida comemorava as vitórias recebidas nesse projeto, como transformação de vidas muitos se convertendo e entregando as sua vida para o Senhor Jesus através do batismo; Era maravilhoso ver a alegria de salvar nos olhos dele. Meu esposo faleceu em um acidente de carro. A partir desse momento triste da minha vida o projeto da UNP passou a fazer uma grande importância para mim, um motivo para minha existência.


Meu nome é Maria da Conceição e sempre estive ao lado da minha amiga Maria do Carmo, pude ver num dos momentos mais difíceis da sua vida, no momento em que ela estava abatida e triste a força que só O Espírito Santo deu a ela para ajudar outras mulheres na porta do CDP.
O sepultamento foi no sábado e no domingo pela manhã mesmo com toda a dor da perda, eu e meus companheiros da UNP fomos para porta do presidio levar a salvação para os que ainda estavam perdidos. E foi fazendo o trabalho que a UNP faz, que recebi forças para continuar.
Comecei a pedir a Deus direção, sabedoria e ideias para continuar ganhando almas. Deus me deu a direção para me aproximar dessas mulheres através de mensagens, assim ficou mais fácil para ajuda, hoje passa de 600 o numero de mulheres que recebem as mensagens fé... 


Meu nome é Aldeilsa, Conheci a Dn Maria na fila do CDP. e sempre que eu precisei pude contar com as orações e mensagens da obreira D. Maria. Suas mensagens diárias me davam forças, hoje estou na mesma fé e meu filho esta livre.
Através da reunião das mulheres “A Mulher V” realizada no Parque da Juventude, Me veio à ideia de reunir todas as mulheres que recebem a oração na porta do CDP de Mogi das Cruzes. Com a autorização do pastor em 2013 fizemos o “Primeiro Chá entre mulheres” numa área privada da igreja. Através desse encontro muitas mulheres conheceram melhor o nosso trabalho. Aumentou a quantidades de pedido de oração nas casas. Até os detentos agradeceram aos voluntários que fazem o trabalho interno, pelo cuidado e atenção que e dada a sua família. Através das visitas, a sua maioria passa por algum tipo de necessidade, como alimento, roupas... e através desse trabalho podemos ajudar não só na sua vida espiritual mas também com cestas, agasalhos...


Em 2014 fizemos o “Segundo Chá entre mulheres” Tivemos a presença do Bispo Afonso Silva. Tivemos doação de cestas, além de uma coreografia ensaiada pelas obreiras. O resultado desse trabalho foi surpreendente, mães que estavam desacreditadas, passaram a fazer a corrente de libertação por seus filhos, hoje entregaram suas vidas a Deus e desceram as aguas, agora mais do que bênção elas querem o abençoador eterno.




No mesmo ano fizemos um “Jantar Especial” para os familiares, com o Bispo Robson Martins, uma apresentação especial para as Crianças além dos presentes. Este ano de 2016 Tivemos o “Terceiro chá entre mulheres.” Cada vez mais abençoado. Graças a Deus temos colhido o resultado desse trabalho, com o sopão da madrugada que era oferecido para as famílias que dormia na fila do CDP e hoje com os cafés da manhã preparado com todo carinho dos voluntários na porta do CDP, Visitas...



Deus vendo o meu prazer neste trabalho abriu mais uma porta, agora faço o trabalho dentro do cárcere em São Miguel com uma equipe maravilhosa. Deus tem me presenteado com essas oportunidades e eu não deixo passar, vou pra cima e agarro essas oportunidades da ganhar almas através desse maravilhoso projeto UNP.
 






Colaborou: Mídia UNP São Paulo

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