18 de abril de 2016

"Os Dez Mandamentos" é exibido em Presídio de Minas Gerais

Pela primeira vez no estado, Detentos tiveram a oportunidade de assistir a um filme dentro de uma Penitenciária




O Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo, contabilizando mais de 607 mil presos no sistema, de acordo com dados do Ministério da Justiça. Minas Gerais é o segundo estado brasileiro com o maior número de detentos, aproximadamente 62 mil, ficando atrás apenas de São Paulo (cerca de 220 mil detentos).

Recentemente, cerca de 600 detentos do presídio de São Joaquim de Bicas 1, na Região Metropolitana da capital mineira, Belo Horizonte, assistiram a “Os Dez Mandamentos – O filme”. Foi a primeira vez no estado que presos tiveram a oportunidade de ver uma produção cinematográfica dentro de uma penitenciária.

Foram realizadas duas sessões, organizadas por voluntários do Grupo de Presídio da Universal, acompanhados do bispo Celso Araújo, coordenador estadual do grupo de Evangelização em Presídios. Segundo o bispo, o objetivo da ação foi proporcionar aos detentos uma reflexão sobre a necessidade de mudar de vida e, ao mesmo tempo, levar um pouco de descontração a eles, que puderam assistir ao filme tomando refrigerante e comendo pipoca.

Ações como essa buscam auxiliar no processo de ressocialização dos presos e mostrar a possibilidade de uma verdadeira transformação de vida.




24 de março de 2016

A história de uma Presidiária relatada dentro do Presídio, no dia do seu Batismo nas Águas, na Penitenciária Feminina da Capital


Quando Miriã Alves foi presa, em 2007, não imaginava que essa seria apenas a primeira das várias vezes em que iria para a cadeia. Sua história rumo à prisão começa aos 10 anos de idade, quando os pais se separaram. Após o pai sair de casa, Miriã foi parar nas ruas porque com a mãe ela não queria ficar. Ali, conheceu as drogas, e o crack virou seu maior vício. Com 11 anos ela engravidou do primeiro filho, e entre idas e vindas da casa dos familiares, acabou se mudando de vez para as ruas. 

Miriã é jovem, tem apenas 29 anos, mas seu olhar não esconde o tempo de sofrimento. Na capela da Penitenciária Feminina da Capital, em São Paulo, ela é uma das cerca de 100 detentas que aguardam ouvir a história de transformação de vida da ex-modelo Andressa Urach.  

“Me tira dessa vida”

Sentada no penúltimo banco da capela, Miriã mostra-se acessível e sorri quando uma voluntária do Grupo de Presídio da Igreja Universal se aproxima. Ali mesmo ela começa a contar um pouco do que viveu. Dos sete filhos que teve, quatro foram adotados por uma única família, o mais velho também foi adotado, outro está com o tio e a mais nova, de apenas 4 anos, vive em um abrigo porque as irmãs se recusaram a ficam com a menina. Nesse momento Miriã chora não somente pela distância física das crianças, mas pela distância afetiva, principalmente por não saber o que os filhos pensam sobre ela. 


Na primeira vez em que Miriã foi presa, estava num beco fumando. Quando a polícia apareceu para levar o traficante, ele a acusou, e ela, de usuária viciada, passou a ser considerada uma criminosa perigosa. Miriã ficou presa por três anos e saiu. Voltou para a casa de alguns parentes e depois para as ruas em busca de drogas. Em seguida, envolvida em pequenos crimes, voltou a ser presa, mas não demorou muito e ela foi solta.


Certo dia, Miriã estava drogada na rua quando começou a chorar compulsivamente. Ela olhou para os lados e só via pessoas na mesma situação que ela. O choro aumentou e o desespero também. Mas é justamente no fundo do poço que vemos que a única saída só pode vir de cima. E foi para cima, mesmo sem estar em um fundo de poço visível, que Miriã olhou e pediu a Deus que a tirasse de alguma forma daquela vida. Pouco tempo depois ela retornou à prisão onde está até hoje respondendo por associação ao tráfico de drogas.

Caminhos e escolhas

Miriã é uma das centenas de detentas da penitenciária com histórias semelhantes. De acordo com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), o número de presas saltou de mais de 10 mil, no ano 2000, para cerca de 35 mil, em 2012. Tráfico de drogas e roubo são as principais razões que as levam para trás das grades. Miriã e as demais fazem parte dessa estatística que cada vez mais cresce e leva mulheres cada vez mais jovens para a prisão.

Se elas se arrependem de verdade do que cometeram não há como saber, mas não é raro vê-las lamentando quando ouvem uma palavra de esperança ou são apenas ouvidas. No momento do testemunho de Andressa Urach, por exemplo, muitas choravam, outras ouviam atentas e algumas apenas balançavam a cabeça concordando com o que era dito.

Não há como saber se alguma palavra de fato ficou plantada dentro delas, mas é certo que a chance de recomeçar é dada diariamente através de uma mudança de pensamento e atitudes. Elas sabem que não é fácil sair de um caminho errado para trilhar uma via totalmente diferente da que elas já andaram até aqui, mas sabem também que todas as escolhas que fizeram a levaram a um lugar que jamais desejaram estar. Por isso, muitas decidem-se pela renúncia pessoal e escolhem abandonar o antigo comportamento em prol de um novo estilo de vida, mesmo na cadeia. É o caso de Miriã, que largou a companhia constante das drogas por uma Bíblia e procura sempre orar quando se sente angustiada. Ela admite que sua nova vida, agora na presença de Deus, não tem sido fácil, mas diz que sem dúvida é muito melhor do que a que vivia antes.

A prisão não é o fim

Do lado de fora da capela, uma pequena piscina de plástico é cheia para que as detentas que desejam entregar suas vidas a Deus se batizem. Ao todo, 14 decidem deixar nas águas a vida de erros para iniciar uma nova caminhada. É uma oportunidade que dão a si mesmas para provar que podem sim ser diferentes e mudar por Deus, por elas mesmas e por suas famílias. Elas entendem que somente elas têm a ganhar, por isso muitas saem da piscina com lágrimas nos olhos, na esperança e na certeza de que não tomaram um banho, e sim sepultaram definitivamente aquilo que as fazia errar: o próprio orgulho e ego.  

No final do evento, após a apresentação do Projeto Raabe, que apoia mulheres vítimas de violência e abuso, um exemplar do livro biográfico “Morri para viver”, da ex-modelo, é distribuído a todas. Algumas arriscam um autógrafo, outras um abraço, uma oração final. E assim elas saem da capela da Penitenciária Feminina da Capital despedindo-se com um animado “Muito obrigado!” rumo às suas celas. 

Miriã vai até a voluntária e dá um abraço. Agradece o "ouvido emprestado" e vai embora com um semblante mais vivo. Como não recebe visita dos familiares, pergunta se pode se corresponder por carta. Deseja continuar falando, porque tem fé de que a prisão não é o fim, mas apenas parte de sua história.

26 de fevereiro de 2016

Andressa Urach visita Penitenciáriana Penitenciária Feminina da Capital, em São Paulo

A ex-modelo contou a sua história e presenteou as detentas com exemplares do seu livro, “Morri para viver”


O último sábado (20) foi um dia atípico para pouco mais de 100 detentas da Penitenciária Feminina da Capital, na zona norte de São Paulo, que ouviram a história de superação da ex-modelo Andressa Urach, contada pessoalmente por ela. 

“Eu amo estar nos presídios, porque eu estava ‘presa’ e não sabia”, afirmou Andressa, ao resumir parte do que confidencia no livro “Morri para viver”, publicado em 2015, após uma traumática internação hospitalar, que quase a levou à morte. 


Muitas detentas já conheciam a ex-modelo, que chamou atenção da mídia em 2013 pelo comportamento vulgar e agressivo enquanto participava da 6ª edição do reality show “A Fazenda”, exibida pela Rede Record. No entanto, a nova Andressa surpreendeu e emocionou as presas – com idade entre 19 e 60 anos – que ocupavam os bancos da capela do presídio, local usado para as reuniões da Universal que acontecem todos os sábados ali, ministradas pelo bispo Afonso da Silva, responsável da Igreja pela evangelização nos presídios do Brasil.


“Vendo a história da Andressa, eu acredito numa segunda chance para o ser humano. E eu vou levar o exemplo dela para recomeçar a minha vida no meu país”, observou a estrangeira Sandra, que está detida há pouco mais de 1 ano por tráfico de drogas.

Hora de recomeçar

“Durante muitos anos eu carreguei muito ódio, muita raiva. Eu queria matar o meu abusador”, desabafou Andressa ao falar da rejeição que sofreu quando ainda era um bebê, dos abusos sexuais – que começaram aos 6 anos de idade – e da vida no caminho da prostituição. 

Detalhes que comoveram e se assemelham à história da detenta Érica. “Algumas coisas lembram a minha vida. Eu estava com o coração pesado, mas agora estou mais leve e aliviada. Eu também quero ser transformada”, disse a jovem, que está presa há 3 anos.

Durante a visita, Andressa também conheceu o Maternal Infantil, onde ficam cerca de 60 mulheres que deram à luz recentemente e que só poderão ficar com os seus bebês até os 7 meses de idade. “Eu comecei a me prostituir com 16 anos. E vejo que há uma chance para recomeçar”, disse Andreia, mãe de duas crianças, a segunda nascida dentro do presídio.


Andressa destacou às presas que a decisão mais importante de sua vida foi ter se batizado nas águas, como prova da sua entrega verdadeira a Deus. Catorze participantes também não hesitaram e, com uma piscina improvisada na porta da capela, desceram às águas (foto acima).



“Eu me arrependi de tudo o que fiz de errado nessa vida. Minha família me abandonou, ninguém acredita mais em mim. Porém, o dia de hoje é um renascimento para mim”, desabafou Fernandine, na fila do batismo.

Ao final da palestra, Andressa presenteou as detentas com exemplares do seu livro, para que conheçam a fundo a sua transformação. “Ainda que apenas uma de vocês se converta como eu me converti, já vai ter valido a pena ter vindo até aqui”, observou.

Cura interior

Há mais de 10 anos Cirlei Datri acompanha de perto as visitas do grupo de evangelização a presídios femininos. Atualmente como coordenadora, ela conta que as detentas têm prazer em compartilhar transformações que aconteceram depois de buscar a Deus. “Elas vêm com alegria e querem abraçar a gente. Muitas contam testemunhos, falam sobre a oração que receberam e deu resultado. Isso é muito gratificante”, afirma Cirlei.


Para as detentas, a palavra recomeçar surge com um desafio, que elas sabem que terão de enfrentar. No caso de Andressa, o recomeço só aconteceu depois que teve o seu interior curado, com o apoio das palestras de cura interior promovidas pelo projeto Raabe, do grupo Godllywood, que trata das marcas deixadas pelos abusos e traumas do passado. “A partir do momento em que há cura, há mudança de comportamento”, enfatiza Maria Rosas (à esquerda na foto acima), coordenadora do Raabe na zona leste de São Paulo.




 Fonte: Universal.org
http://www.universal.org/noticia/2016/02/23/andressa-urach-visita-penitenciaria-feminina-em-sao-paulo-35756.html




18 de fevereiro de 2016

Consagração do Grupo de Voluntários da Universal nos Presídios, no Bloco de Bauru


No Domingo, dia 24/01/16, às 15:30 min, foi realizada uma reunião especial para todo o Grupo de Voluntários da Universal nos Presidios do Bloco de Bauru,  onde todos os integrantes do grupo foram consagrados à Deus.

O Pastor Almir Santos realizou a reunião e citou a passagem de 1 Coríntios 9:16- 26, disse a sobre a  importância de cada um na realização deste evangelismo, que todos foram escolhidos para salvar e ganhar almas para o Senhor Jesus.

Destacando o trecho: " Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele." ( 1 Cor. 9.23).

O Pastor explicou:  "somos cooperadores do  Reino de Deus e fomos chamados para povoá- lo."


Foi feita a unção com o óleo ungido e a bênção foi passada a todos, os novos integrantes da equipe também foram consagrados passando a  existir atualmente 180 voluntários  no Bloco da Universal nos Presídios de Bauru.


Na ocasião eles foram presenteados com um diploma, para recordarem desta data especial.

25 de janeiro de 2016

Uma Programação de Rádio voltada para os Presos e para as Famílias da População Carcerária


Existe um Programa de Rádio voltado exclusivamente para a população carcerária e suas famílias.

O Programa é apresentado pelo Bispo Afonso da Silva, responsável pelo grupo de evangelismo da Universal nos Presídios no Brasil,  com o auxílio dos pastores também deste grupo.

Neste programa os familiares podem ligar para a rádio e deixar um recado no ar, para o seu ente querido encarcerado. Em São Paulo a programação vai ao ar diariamente às 21:00 hs, na 99.3 FM e na Radio São Paulo- 960 AM.

Você que tem um familiar atrás das grades, oriente ele a ouvir esta programação, onde além dos recados o bispo sempre passa uma palavra de fé aos ouvintes.

Também temos o facebook: facebook.com/programamomentodopresidiario

e este Site: www.momentodopresidiario.com.br 

Ambos focados no Trabalho de auxílio Espiritual e Social para o encarcerado e seus familiares, realizado pelo grupo de voluntários da Universal nos Presídios.

Se você conhece alguém que tem um ente querido preso, divulgue esta programação, para que mais pessoas sejam alcançadas por Deus e tenham suas vidas transformadas!

Deus abençoe!

13 de janeiro de 2016

Nunca desistir e acreditar no que ninguém acredita. Nos Presídios com a entrega de 4000 livros "Nada a Perder 3"



Um mutirão de fé aconteceu neste domingo, dia 10/01/16, simultaneamente em 10 Unidades Prisionais, com o propósito de levar a palavra de Deus às famílias dos presos, na saída das visitas nos Presídios, aos entes queridos dos que se encontram encarcerados.

Essas ações acontecem semanalmente, pois para o bispo Afonso da Silva, os pastores e os voluntários da Universal é extremamente importante levar a palavra de Deus em todos os lugares, inclusive aos mais sofridos. Certos que se o Senhor Jesus estivesse nos dias de hoje vivendo em carne e osso aqui na terra, estaria visitando estes mesmos lugares, pois essa é a vontade e o trabalho de Deus, levar a oportunidade de transformação e salvação à todos.

Esta foi a intensão e o cuidado da Universal desde o início em que foi fundada, levar a palavra de Deus e a salvação a toda criatura, pois cremos que as pessoas podem mudar, como também na ressocialização do encarcerado!

Foi realizada a distribuição de 4000 livros "Nada a Perder 3" de autoria do bispo Macedo, onde ele conta sua trajetória de fé, com lutas e vitórias, sendo chamado por Deus única e exclusivamente para ganhar almas, e para que o nome do Senhor Jesus seja glorificado através de um povo feliz e abençoado.

O convite foi estendido à todos, para que os desejosos por uma nova vida a busquem, em Jesus, numa Universal, pois lá serão recebidos de braços abertos e de nenhum modo serão discriminados, pelo contrário: o Senhor Jesus tem buscado as pessoas desacreditadas, para que através dos testemunhos de transformação todos percebam e saibam que Ele é Vivo e está pronto para salvar àqueles que o invocam de todo o coração, e passam a dar ouvidos à Sua palavra.


"Nunca desistir, 
fazer a diferença e acreditar no que ninguém acredita". 
Bispo Macedo



Aconteceu simultaneamente nestas Unidades Prisionais:  no CDP Belém, no CDP de Mauá, na Penitenciária José Parada Neto, na Penitenciária  Adriano Marrey, no CDP 1 e 2  de Guarulhos, no CDP de Santo André, no CDP de São Bernardo, no CDP Vila Independência  e na Penitenciária Feminina de Santana. 



2 de janeiro de 2016

Mega Café da Manhã de Confraternização nos Presídios do Brasil

Pensando no próximo o grupo da Universal nos Presídios preparou um Mega Café da Manhã simultaneamente em varios presídios, realizado pelo bispo Afonso da Silva, os pastores e os voluntários da Universal nos Presídios.



Foi um dia de alegria para os voluntários que puderam proporcionar aos familiares, na fila das visitas, uma palavra de fé, orações e um café da manhã especial repleto de panettones, salgados, bolos, tortas, frutas, leite, café, suco, tudo com fartura. Um gesto de carinho feito por aqueles que tem passado por momentos dificeis ao ver seus entes queridos presos.

Essa confraternização que vocês podem ver nas fotos aconteceu em cedo, os voluntários se reuniram de madrugada rumo aos presídios para servir o café da manhã às 6:00 hs da manhã aos familiares dos presos.


No CDP Belém 1, 2, e no Semi Aberto do Belém se encontram atualmente cerca de 5000 detentos. Uma equipe de mais de 115 voluntários da Universal estiveram presentes nesta ação de confraternização junto ao bispo Afonso.



O bloco de Santos se destacou com uma equipe de fé, teve a presença do Pastor Almir Santos que coordena o grupo da Universal nos Presídios da Baixada Santista.



Veja abaixo os Cafés realizados em São Paulo

    CDP de Mauá        São Bernardo do Campo     CDP de Santo André 
    Penitenciária Parada Neto  CDP I de Guarulhos  "Adriano Marrey"
      Parelheiros                   CDP  de Diadema           Franco da Rocha 
                                                                  Bauru

Destaque no INTERIOR de São Paulo

     Araraquara                            Ribeirão Preto                  Franca 
    
    Taubaté                                Santos               Presidente Prudente 

Destaque nos Estados do Brasil

Porto Alegre

Rio Grande do Sul

         Piauí                                   Manaus                                   Mato Grosso
        Maranhão                                      Bahia                                       Amapá               


Bate papo com Presos em Saidinha de Presídio, dia 27/12/15


Veja um bate papo do bispo Afonso com Presidiários que estão em Saidinha de Final de Ano, e também com alguns que já estiveram presos, hoje estão livres e ressocializados, aconteceu no Templo de Salomão, dia 27 de Dezembro de 2015...




31 de dezembro de 2015

Retrospectiva da Universal nos Presídios de 2015

Essa é a Retrospectiva do Grupo Universal nos Presídios Brasil juntamente com o Programa Momento do Presidiário. Que em 2016 Deus nos dê capacidade para fazer muito mais que em 2015.

Deus abençoe a Todos!!!